28/06/2017

Fim do e-Sedex pode elevar preço do frete e afetar vendas de pequenas lojas virtuais


Depois do anúncio dos Correios do fim do e-Sedex, as pequenas empresas que vendem seus produtos pela internet estão fazendo as contas. Sem o serviço que dava desconto para as empresas nas tarifas de entrega, o receio delas é de que os valores de frete subam e cheguem a impactar nas vendas.

Esse é o caso de Jun Moreira, proprietário de uma loja virtual de itens para estética automotiva, a Mastercleaner. Ele conta que, já nos primeiros dias após o anúncio, a empresa sentiu os efeitos da medida. “De uma maneira geral, houve um aumento de cerca de 40% no frete”, afirma o empresário. Segundo ele, as vendas esfriaram com a alta do frete.

“Acaba afetando o volume de vendas porque o cliente final tem um custo maior, principalmente se o local for mais distante. O que a gente já percebe é uma queda no faturamento geral”, aponta Moreira, sem falar em números.
Luan Gabellini, sócio da plataforma digital para pequenos lojistas virtuais Betalabs, diz que é possível que os valores de cobrados pelo frete nas lojas virtuais subam cerca de 30%. Ele afirma que o fim do e-Sedex atinge especialmente empresas menores, que pelo volume comercializado não têm acesso a serviços de grandes transportadoras. “Ficou um hiato que pode prejudicar o consumidor final”, aponta.

Jun Moreira confirma: "a gente oferece outros tipos de entrega, como motoboy e transportadora, mas essas opções sempre foram mais caras que os Correios". Ele não sabe dizer se os clientes habituados aos valores do frete por e-Sedex estarão dispostos a pagar pela entrega por Sedex, o serviço de entrega expressa dos correios.

“A gente não percebeu que tipo de migração vai ocorrer. Muita gente está optando pelo PAC, mas o consumidor acaba prejudicado porque demora bem mais”, diz o comerciante, referindo-se ao serviço de encomenda da linha econômica dos Correios para o envio exclusivo de mercadoria, mais barato.

Já o vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio eletrônico (ABComm), Rodrigo Bandeira, afirma que o preço final para o consumidor não deve necessariamente subir por causa do fim do e-Sedex.

“Provavelmente vai ter um aumento [no custo de transporte]. O consumidor vai pagar essa conta? Não necessariamente. Esse custo pode ser assumido pelo empresário, que não quer ter suas vendas reduzidas”, avalia, acrescentando que os valores não devem subir em todas as localidades, pois dependem da distância.

A associação não mudou sua previsão de crescimento do setor de comercio eletrônico para este ano, de 11% a 12%. “A gente está bem otimista. Ainda temos datas fortes pela frente, como o Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal, que certamente vão colaborar.”

Fonte: G1 - PME

06/06/2017

Comércio eletrônico brasileiro teve aumento de 29% em abril


Os mais recentes números do indicador de varejo da Mastercard mostram um pouco de respiro para a economia do país, além de uma continuidade no crescimento bastante forte do setor de comércio eletrônico. De acordo com os dados da operadora de cartões, houve aumento de 29% nas vendas do e-commerce nacional ao longo do mês de abril, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os segmentos mais fortes foram eletrônicos, hobbies e livrarias e móveis, enquanto vestuário e artigos farmacêuticos, apesar do crescimento, apresentaram números abaixo do esperado. Uma demonstração, afirma a empresa, de que o consumidor está voltando a ter confiança na realização de compras e um sinal de que a situação do país começa a melhorar.

Outro demonstrativo disso veio nas vendas gerais, que continuaram seu movimento de queda, mas em abril apresentou redução de apenas 0,2% em relação ao mesmo período de 2016. A Mastercard chama a atenção para o fato de que o mês teve dois feriados bem próximos um do outro, a Sexta-Feira Santa e Tiradentes, mas ambos não afetaram negativamente a performance do varejo, como normalmente acontece.

A retração de apenas 0,2% é um sinal de melhora em relação à queda de 1,4% no primeiro trimestre de 2017 e 4,6% nos últimos três meses de 2016 – um dado importante devido às compras de Natal. Em abril deste ano, setores como supermercados, vestuário e artigo de uso pessoal tiveram crescimento acima da média.

Por outro lado, a situação ainda é complicada para segmentos como o de restaurantes, que não acompanharam o clima de otimismo e apresentaram queda de 2,3% nas vendas em abril, após uma redução de quase 8% entre janeiro e março. Uma mostra de que os gastos das famílias ainda estão sendo controlados, e que, por mais que elas estejam colocando mais dinheiro para rodar na economia, ainda há um certo controle de onde as notas serão colocadas.

No âmbito nacional, as regiões Sul e Sudeste apresentaram crescimento no varejo, na casa de 1,7% e 1,6%, respectivamente. Depois vem o Nordeste, com queda de 0,1%, o Centro-Oeste (-1,1%) e Norte (-1,3%), com os dois últimos apresentando valores abaixo da média geral do mercado.

Apesar dos números ainda sensíveis, a Mastercard prevê uma melhoria gradativa na medida em que a situação econômica do país se estabiliza e os consumidores voltem a ter confiança. Apesar do aumento na taxa de desemprego e na redução dos salários, as pessoas estão começando a gastar novamente, o que indica uma melhoria contínua ao longo dos próximos meses.

Fonte: Canaltech

24/05/2017

10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual


Você está começando a empreender e decidiu que seu primeiro negócio seria por meio da internet? Não está sozinho: o crescimento das receitas do comércio eletrônico no Brasil deve acelerar em 2017, segundo a consultoria Ebit. Segundo o Sebrae, mais de 70% dos empreendedores de e-commerce são pequenos ou médios.

As lojas virtuais atraem muitos empreendedores iniciantes, por fatores como não precisar investir pesado em um ponto comercial e poder vender para qualquer cliente no mundo.

Porém, nada é tão simples no mundo dos empreendimentos próprios: no meio do caminho, surgem dúvidas sobre como escolher o melhor produto e organizar uma logística eficiente, apenas para dar alguns exemplos.  Logística para e-commerce: Obtenha com a Mandaê um guia completo para uma gestão eficaz Patrocinado

Por isso, EXAME.com falou com especialistas e elencou as principais questões (e soluções, claro) de quem pretende entrar no ramo do comércio eletrônico.

Confira, a seguir, 10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual:

1) Tenho de criar um site para ter uma loja virtual?

Os especialistas concordam que não é necessário ter uma loja virtual para começar a operar no ramo do comércio eletrônico. É bem possível começar sem ter de investir no desenvolvimento de uma plataforma própria.

“Há uma tendência muito forte de vendas em redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp, por exemplo”, explica Diego Feldberg, Diretor de Produtos Digitais e Inovação da Cielo.

Essas redes servirão principalmente como canais de audiência para que a vende se concretize em marketplaces, explica Bruno de Oliveira, especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com.

“Uma postura ativa em redes atrairá um público interessado por aquilo que o empreendedor fala e, consequentemente, por aquilo que ele vende. O Facebook e o Instagram são ferramentas que devem ser usadas para gerar audiência, que então converterá em vendas no Mercado Livre, por exemplo.”

2) Como decidir o que vender?

A decisão sobre qual produto ou serviço comercializar é, provavelmente, a mais importante na hora de criar uma loja virtual. Para escolher, Oliveira recomenda fazer um planejamento baseado em uma autoanálise das suas motivações.

“Saiba em qual nicho você quer atuar, pensando em qual público você quer atender. Isso irá, eventualmente, influenciar a escolha do produto final”, aconselha o especialista.

3) Como formar meu preço de venda?

Depois da escolha do produto, um próximo desafio é saber quanto cobrar por ele. Oliveira recomenda olhar tanto para seus fornecedores quanto para sua concorrência.

“Faça pesquisa com os fornecedores e cote o preço pelos produtos que você quer vender. Ao mesmo tempo, faça um comparativo com os valores cobrados por sua concorrência. Lembre que seu produto não precisa ser o mais barato, mas é preciso ser competitivo, ao mesmo tempo.”

4) Vendo o que muitos outros vendem. Como me diferencio?

Se você trabalha com produtos de supermercado, por exemplo, não tem muito como fugir: você acabará comercializando produtos que muitas outras lojas virtuais também oferecem. Esse é um fenômeno que Feldberg, da Cielo, chama de “commoditização” dos produtos no ambiente digital.

“O ponto aí é saber como diferenciar seu site dos outros, mesmo vendendo o mesmo produto. É muito importante que você saiba qual valor seu varejo agrega ao público-alvo”, explica o diretor.

“Na sua loja de refrigerantes, por exemplo, sua Coca-Cola pode chegar rápido, de forma gelada ou em grandes quantidades. Em uma loja de roupas, você pode dar dicas de lifestyle – entregando um valor além do produto tradicional. Agregue mais informação e serviços em volta do seu produto, que por si só é uma commodity.”

Para Feldberg, esse é um benefício do e-commerce: um negócio pequeno pode concorrer com um grande, se você entender seu cliente e qual valor você entrega a mais para ele.

5) Posso entregar meu site na mão da equipe de TI?

Muitos empreendedores querem entregar a administração do site na mão de uma empresa de tecnologia da informação, preocupando-se apenas com atender os clientes ou selecionar novos produtos, por exemplo. Porém, uma loja virtual não é feita apenas de tecnologia.

“A partir do momento em que você assume uma loja virtual, você lida com um monte de métricas novas e precisa mudar seus processos”, afirma Feldberg, da Cielo. Por exemplo, conversão de clientes e origens de tráfego.

“O projeto do site deve ficar também com a área de negócios, já que é preciso entender o comportamento dos clientes. A loja virtual pede um nível de entendimento muito mais amplo do que apenas o tecnológico, já assumido pela área de TI.”

6) De quanto estoque eu preciso?

Outro ponto que gera muita dúvida em empreendedor é a quantidade de estoque necessária para operar uma loja virtual. Para o especialista e-commerce Oliveira, é possível abrir um negócio desses muito poucos produtos – ou até mesmo nenhum estoque.

“Começar com estoque reduzido pode inclusive ser uma vantagem, pois simplifica a operação e diminui as chances de apostar em muitos produtos diferentes, que depois não tenham demanda”, afirma. ” Indico que, após escolher o nicho em que irá atuar, o empreendedor defina um produto inovador e com alta procura para ser seu carro-chefe”.

Os outros produtos podem ter um estoque “terceirizado”: é possível trabalhar com a pronta entrega do fornecedor, por exemplo. Quando uma venda é feita, o lojista virtual procura esse fornecedor, faz a compra e envia o produto para o cliente.

A negociação a prazo é outra opção para um e-commerce sem estoque. “Nesse modelo, o lojista adquire certa quantidade de produtos e só paga o fornecedor dali a 30 ou 40 dias. Assim, ele ‘trabalha’ com o dinheiro do parceiro e ganha tempo para vender os itens que foram comprados.”

7) Como gerar visitas para minha loja virtual?

Não basta criar uma loja virtual: é preciso trabalhar para atrair visitantes ao seu site – e transformá-los em clientes. Para isso, há várias estratégias, afirma Oliveira.

“Para começo de conversa, sempre digo que é preciso cuidar da sua marca e criar uma ‘causa’ em torno dela. Há alguns caminhos para isso, como oferecer conteúdo de valor, publicando posts e gravando vídeos com dicas nos seus canais nas redes sociais; enviar e-mails com periodicidade; oferecer cupons de desconto para quem trouxer um amigo para a loja; enviar lembretes sobre produtos adicionados ao carrinho que não foram comprados, sobre alertas de promoções ou sobre itens que não estavam disponíveis na loja, mas agora já estão.”

8) Como funciona a logística?

A logística é essencial para todo e-commerce: sem fazer boas entregas, uma loja virtual não sobrevive por muito tempo.

Segundo Oliveira, nove em cada dez lojas virtuais trabalham com os Correios: a grande maioria das lojas virtuais têm produtos adequados para envio por essa opção.

“Recomendo que você comece com o PAC, que é a encomenda normal dos Correios, e o Sedex, que é o serviço expresso. Não se prenda ao contrato com os Correios para começar a operação da sua loja virtual. Como o volume será baixo no início, você ainda não precisará se preocupar com isso”, afirma.

“Já quando alcançar um volume maior de envios, o contrato com os Correios será inevitável para seu e-commerce, pois irá baratear o seu frete, além de disponibilizar o e-Sedex, dependendo da sua localidade.”

O e-Sedex, diz o especialista, é uma modalidade própria para lojas virtuais. Por meio dela, o custo é muito mais baixo e o prazo de entrega é o mesmo.

9) Eu tenho que já começar sendo global para me dar bem?

Segundo Feldberg, da Cielo, ter uma loja virtual que atende o mundo todo não é tão simples quanto parece.

“Os cartões internacionais possuem um índice de fraude mais alto, o que já pede ferramentas mais desenvolvidas de análise de risco”, pontua. “Além disso, é preciso conhecer protocolos de exportação e importação para cada país relacionado.”

O diretor recomenda olhar para o Brasil todo, antes de pensar em internacionalização. “Atender o mercado nacional de forma completa já aumenta muito o escopo de vendas e relacionamentos dos nossos clientes. O fato de ser global é menos relevante para o empreendedor inicial, por ser algo bem mais complexo.”

10) Como lidar com trocas e devoluções?

Por fim, um último ponto que gera dúvidas em muitos futuros empreendedores digitais é a política de entrega, troca e devolução no comércio eletrônico.

Essas políticas devem ficar muito claras para o consumidor. “Exponha suas políticas de forma clara, defina prazos e estabeleça quem deve pagar o frete em caso de devolução ou troca. Tudo isso precisa estar 100% claro para o cliente”, alerta Oliveira.

Além disso, o especialista recomenda investir nos canais de atendimento ao consumidor – como chat online no site, Instagram, Messenger e WhatsApp -, que devem ser ágeis e eficientes. “É fundamental oferecer um bom atendimento aos compradores, antes, durante e após as vendas.”

Por: Mariana Fonseca
Fonte: EXAME.com

19/05/2017

Quando o sucesso vier, não se deslumbre, diz fundador da Netshoes


O paulistano Marcio Kumruian, de 43 anos, começou de baixo. No ano 2000, abriu uma pequena loja de sapatos no centro de São Paulo. Apesar de física, a empresa foi batizada com um nome que remetia bastante à internet: Netshoes.

No ano seguinte, abriu uma segunda unidade física no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. O negócio, entretanto, não deu certo. A empresa quase quebrou. Depois isso, a Netshoes decidiu apostar em lojas de pequeno porte, em academias e no e-commerce.

Em 2007, as operações físicas foram todas fechadas e o foco passou totalmente para a internet.  A partir daí, a empresa ganhou relevância e se tornou um dos e-commerces mais importantes do planeta. No ano passado, faturou R$ 2,2 bilhões de reais.

Em abril deste ano, a empresa deu um passo importante na sua trajetória: fez sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na New York Stock Exchange (Nyse), a bolsa de valores de Nova York. Foi o primeiro negócio brasileiro a fazer um IPO exclusivamente no mercado americano.

Nas linhas abaixo, Kumruian conta um pouco de sua história, crenças, estilo de gestão e dos desafios da Netshoes após abrir seu capital. Confira:

Nome: Marcio Kumruian
Idade: 43 anos
Onde nasceu: São Paulo (SP)
Onde mora: São Paulo (SP)
Que empresa fundou: Netshoes

Quem o inspira no empreendedorismo: Jeff Bezos, da Amazon.

Qual negócio queria ter criado: Uma plataforma digital que facilite a vida das pessoas para todas as suas necessidades.

Ser empreendedor é: Não desistir de suas crenças, por mais difícil que seja superar os desafios ao longo do caminho. É necessário ter muita resiliência e paixão para prosperar.

Com um plano claro de longo prazo e foco na sua execução, os resultados virão. E quando vierem, não se deslumbre com a conquista – é necessário manter um contínuo inconformismo positivo para seguir se reinventando em busca de se manter sempre à frente.

Como é ser um bom chefe: É saber dosar o acompanhamento das ações e dar autonomia com responsabilidade para que as pessoas façam o que precisa ser feito, com agilidade e qualidade.

Um sucesso: A abertura de capital da Netshoes na Nyse, em Nova York, que marca uma nova fase na trajetória da Netshoes.

Um fracasso: Ter apostado na expansão de lojas físicas num formato tradicional quando o negócio ainda não tinha a maturidade suficiente em 2001. Há poucos casos de sucesso de expansão nos dias de hoje que não considerem o digital como foco principal do negócio.

O que não pode faltar num negócio: Sabedoria para não acreditar em fórmulas mágicas e em sucessos do passado. O valor de uma marca é sua capacidade de se reinventar.

Já faliu: Quase. Foi com a própria Netshoes, antes de decidir seguir para o caminho 100% digital.

Em qual negócio jamais apostaria: Hoje em dia, não dá para apostar em um negócio que não leve a tecnologia em consideração como ponto de partida – temos que olhar para o futuro.

Sua principal inovação: Acredito que rompemos algumas barreiras significativas ao longo desses 17 anos de Netshoes: migrar para o e-commerce em uma época que o brasileiro ainda não tinha o hábito de comprar pela internet; relançar uma marca querida como a shoestock e ser a primeira empresa brasileira a abrir capital exclusivamente nos Estados Unidos.

Um medo: Deixar de acreditar em nosso poder de transformação.

Um desafio: Gerir a empresa agora nesse novo momento, pós-abertura de capital.

Por: Adriano Lira
Fonte: Revista PEGN

16/05/2017

E-commerce fatura R$ 1,9 bilhão no Dia das Mães, alta de 16%, aponta Ebit


O faturamento do e-commerce no Dia das Mães, celebrado no dia 14 de maio, foi de R$ 1,9 bilhão, o que representa um crescimento nominal de 16% ante ao mesmo período do ano passado, aponta levantamento do Ebit, que acompanha o varejo digital no País.

O desempenho superou as expectativas da Ebit, que previa alta de 7% para a data. O tíquete médio também registrou elevação de 3,7%, de R$ 402 para R$ 417, enquanto o número de pedidos subiu 12%, de 4,036 milhões para 4,520 milhões.

Smartphone, que correspondeu a 13,40% das vendas em volume de pedidos, foi o presente mais comprado para as mães. Perfume (4,40%), água de colônia (4,17%), geladeira/refrigerador (3,19%) e vinho (2,76%) completam o ranking dos produtos mais comprados para presentear. O Ebit explica que o monitoramento foi baseado nas compras realizadas no varejo eletrônico entre 29 de abril e 13 de maio.

“Esta data é um importante termômetro para as vendas do e-commerce no resto do ano. O resultado muito acima na expectativa mostra que o consumidor está confiante de que o pior da crise econômica já passou”, destaca em nota o CEO da Ebit, Pedro Guasti. O executivo avalia ainda que o e-commerce está atraindo ainda mais consumidores que tradicionalmente compravam no varejo físico.

O Dia das Mães é considerado uma das principais datas do calendário nacional do varejo eletrônico. Para Guasti, o crescimento previsto para 2017 mostra o setor voltando a acelerar suas vendas, com crescimento de dois dígitos este ano. “Por conta dos indicadores econômicos apontando a retomada do crescimento econômico, as vendas do segundo semestre devem ser ainda mais aquecidas”, afirma o executivo. O Ebit espera que o e-commerce, de forma geral, cresça 12% neste ano.

Fonte: Isto É